$1817
eu quero o resultado da quina de hoje,Surpreenda-se com a Hostess Bonita e Seus Fãs em Competição Online, Onde Cada Jogo Se Torna um Espetáculo de Habilidade e Determinação..Já no século XVIII, autoridades médicas na Europa consideravam os doentes mentais como lunáticos, de forma que para alguns considerados incuráveis o único "tratamento" consistia de isolamento da sociedade; houve relatos de métodos agressivos, incluindo castigos físicos. Exemplos notórios ocorreram na Inglaterra, com o hospício Bedlam, em que internados eram submetidos a restrição de dieta, banhos frios, purgantes, além de exposições como zoológico humano; e as chamadas "madhouses", locais particulares convertidos em manicômios rentáveis em meio a demanda, servindo àqueles de condição financeira abastada como asilos de refúgio, enquanto os mais pobres chegavam a ser encarcerados em celas insalubres e sofriam maus tratos - já na época foram levantadas denúncias quanto a esse tipo de confinamento, e apenas com o Lunacy Act de 1845 foram lá consideradas as pessoas doentes como necessitando de tratamento. Novas propostas iluministas para uma psiquiatria moderna surgiram no início do século XIX, o que foi marcante no hospital Bicêtre em Paris, com Jean-Baptiste Pussin, Marguerite Jubline e Philippe Pinel, que libertaram cativos de correntes e consideraram os doentes mentais como indivíduos necessitando de condições sociais humanas e afeto (tratamento moral), prática que se difundiu na fundação de novos hospitais e levou a uma das primeiras reformas psiquiátricas institucionais, dentre pioneiros em outros países. Críticas à especialidade, como a antipsiquiatria, e buscas de humanização do tratamento levaram a reformas, como o movimento antimanicomial no Brasil, por exemplo, destacando-se, dentre os pioneiros, a atuação de Nise da Silveira.,Mas a proposta de Moisés de Lemos Martins abre-se, também, à teoria da materialidade, seguindo, antes de mais, Heidegger, Kittler e Simondon. Utiliza, igualmente, os conceitos de ator rede e mediação, de Latour (2005); de dispositivo, de Foucault (2000); de agenciamento, de Deleuze e Guattari (1980); e de erótica dos objetos, de Perniola (1994/2004). E articula-se, ainda, com a “viragem materialista”, assinalada por Bennett e Joyce (2010), e também com a “viragem não humana”, a que se refere Richard Grusin, que acentuam, ambas, a agência dos objetos e a sua materialidade. Na linha proposta por Grusin, Moisés de Lemos Martins reconhece que os média e a tecnologia dos média têm operado e continuam a operar epistemologicamente como produtores de conhecimento. Mas reconhece neles, igualmente, um funcionamento, técnico, corporal e material, de produtores e modeladores de afetos, individuais e coletivos, e de produtores de sentimentos nos agenciamentos humanos e não humanos. O ponto de vista de Moisés de Lemos Martins sobre a cultura digital combina, neste aspeto, com o entendimento de André Lemos em “Epistemologia da comunicação, neomaterialismo e cultura digital”. Não é possível limitar a análise das redes sociais, das ''fake news'', da prática das ''selfies'', da questão do ''design'' e da privacidade da Internet das coisas, assim como da cultura das plataformas a “uma análise macrossocial da estrutura económica do capitalismo de dados”, nem a uma relação de comunicação entre indivíduos numa situação específica. O desafio comunicacional atual obriga a ter em conta, por exemplo, as materialidades e a agência dos objetos nelas envolvidas: interfaces; lógica algorítmica, construção de banco de dados; princípios escondidos em documentos técnicos e patentes..
eu quero o resultado da quina de hoje,Surpreenda-se com a Hostess Bonita e Seus Fãs em Competição Online, Onde Cada Jogo Se Torna um Espetáculo de Habilidade e Determinação..Já no século XVIII, autoridades médicas na Europa consideravam os doentes mentais como lunáticos, de forma que para alguns considerados incuráveis o único "tratamento" consistia de isolamento da sociedade; houve relatos de métodos agressivos, incluindo castigos físicos. Exemplos notórios ocorreram na Inglaterra, com o hospício Bedlam, em que internados eram submetidos a restrição de dieta, banhos frios, purgantes, além de exposições como zoológico humano; e as chamadas "madhouses", locais particulares convertidos em manicômios rentáveis em meio a demanda, servindo àqueles de condição financeira abastada como asilos de refúgio, enquanto os mais pobres chegavam a ser encarcerados em celas insalubres e sofriam maus tratos - já na época foram levantadas denúncias quanto a esse tipo de confinamento, e apenas com o Lunacy Act de 1845 foram lá consideradas as pessoas doentes como necessitando de tratamento. Novas propostas iluministas para uma psiquiatria moderna surgiram no início do século XIX, o que foi marcante no hospital Bicêtre em Paris, com Jean-Baptiste Pussin, Marguerite Jubline e Philippe Pinel, que libertaram cativos de correntes e consideraram os doentes mentais como indivíduos necessitando de condições sociais humanas e afeto (tratamento moral), prática que se difundiu na fundação de novos hospitais e levou a uma das primeiras reformas psiquiátricas institucionais, dentre pioneiros em outros países. Críticas à especialidade, como a antipsiquiatria, e buscas de humanização do tratamento levaram a reformas, como o movimento antimanicomial no Brasil, por exemplo, destacando-se, dentre os pioneiros, a atuação de Nise da Silveira.,Mas a proposta de Moisés de Lemos Martins abre-se, também, à teoria da materialidade, seguindo, antes de mais, Heidegger, Kittler e Simondon. Utiliza, igualmente, os conceitos de ator rede e mediação, de Latour (2005); de dispositivo, de Foucault (2000); de agenciamento, de Deleuze e Guattari (1980); e de erótica dos objetos, de Perniola (1994/2004). E articula-se, ainda, com a “viragem materialista”, assinalada por Bennett e Joyce (2010), e também com a “viragem não humana”, a que se refere Richard Grusin, que acentuam, ambas, a agência dos objetos e a sua materialidade. Na linha proposta por Grusin, Moisés de Lemos Martins reconhece que os média e a tecnologia dos média têm operado e continuam a operar epistemologicamente como produtores de conhecimento. Mas reconhece neles, igualmente, um funcionamento, técnico, corporal e material, de produtores e modeladores de afetos, individuais e coletivos, e de produtores de sentimentos nos agenciamentos humanos e não humanos. O ponto de vista de Moisés de Lemos Martins sobre a cultura digital combina, neste aspeto, com o entendimento de André Lemos em “Epistemologia da comunicação, neomaterialismo e cultura digital”. Não é possível limitar a análise das redes sociais, das ''fake news'', da prática das ''selfies'', da questão do ''design'' e da privacidade da Internet das coisas, assim como da cultura das plataformas a “uma análise macrossocial da estrutura económica do capitalismo de dados”, nem a uma relação de comunicação entre indivíduos numa situação específica. O desafio comunicacional atual obriga a ter em conta, por exemplo, as materialidades e a agência dos objetos nelas envolvidas: interfaces; lógica algorítmica, construção de banco de dados; princípios escondidos em documentos técnicos e patentes..